Ruas não são palcos para a livre manifestação.
Não temos obrigação como indivíduos, integrantes de uma sociedade, de prover o espaço para que outros o utilizem para manifestarem suas idéias, não importando se compartilhamos delas ou não.
Muito menos, temos a obrigação de assistirmos inertes às violências praticadas em meio e em decorrência dessas demonstrações de inconformidade com o que quer que seja.
A livre manifestação, como de resto o exercício do direito à liberdade, só pode se dar nos limites da propriedade daquele que quer se expressar.
Manifestações públicas devem ser informadas antecipadamente ao governo para que a população tome ciência de sua realização para poder evitar consequências indesejadas.
Manifestantes devem respeitar a propriedade alheia, não podem perturbar o uso do espaço por aqueles que não estão interessados na manifestação.
Manifestações fora desse contexto, agravadas ainda pelo desrespeito à propriedade alheia e ao direito dos outros de não serem importunados, quando e onde não deveriam ser, são atos de violência que devem ser contidos.
Cabe ao governo agir para proteger a vida e a propriedade daqueles que forem vitimados por manifestantes violentos.
Quando uma turba, ideologizada para agir irracionalmente contra a livre iniciativa e a propriedade privada, se mobiliza para manifestar-se, sempre acaba de forma violenta e quem adere sabe das consequências inerentes à sua decisão.
Portanto, aqueles que sofreram agressão física por terem iniciado o uso de ações violentas, têm ciência do que poderia resultar da retaliação do governo. Logo, não têm do que reclamar.