A vontade de consumir para sua satisfação, é o que estimula o criador a criar. Porém, a vontade dele, não é de consumir sua criação. Seu propósito é o de usá-la, para ter acesso às criações dos outros, para satisfazer-se.
Quando a vontade do beneficiário, não satisfaz a vontade do criador, porque não se conectam cooperativamente, através do comércio, mas se rompem através da expropriação, o conflito está estabelecido e um ato violento iniciado.
Aquele que cria e oferece sua criação, para receber em troca algo e não obtém nada, mesmo tendo entregue o que criou, tem roubada a sua possibilidade de satisfação.
O criador cria mais do que o produto de sua mente, cria a própria vontade, antes inexistente, na mente de quem consome o fruto do trabalho de quem criou.
Havendo escassez, mas não havendo vontade sobre o que é escasso, não há conflitos.